segunda-feira, 17 de novembro de 2014

RESENHA - Quando Cai o Raio (Meg Cabot)



"Quando cai o raio, isso só pode significar problemas."

Mandaram que eu escrevesse um relato, em primeira pessoa, sobre o que aconteceu comigo, falando toda a verdade e nada mais do que a verdade. Então tá. O que aconteceu comigo: fui atingida por um raio. Tudo culpa da Ruth, que resolveu que queria voltar da escola andando, para queimar uns quilinhos... Acabou que eu é quem fui queimada. Ninguém acreditou em mim, nem eu mesma, pra ser sincera. Eu não estava me sentindo mal, não tinha nenhuma marca ou machucado... Nem estava chamuscada! Mas logo as coisas começaram a mudar. Quando acordei no dia seguinte, de alguma forma sabia onde estavam as duas crianças cujas fotos estampavam a caixa de leite, aquelas do Disque-Desaparecidos, sabe? Pois é. Eu tinha certeza absoluta sobre onde elas estavam. O problema é que eu achava que estava fazendo uma coisa boa! Liguei para o Disque-Desaparecidos e avisei à simpática senhorinha onde estavam essas duas crianças, e depois mais outras... Até que dois não-tão-simpáticos agentes federais apareceram na minha escola para conversar comigo. Até parece! Agora sou foragida da justiça, tenho que ajudar um dos meninos que foram encontrados e ainda preciso disfarçar o quanto o motoqueiro da sala de detenção mexe comigo... Ainda bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... Certo?

sábado, 16 de agosto de 2014

RESENHA - A 5ª Onda (Rick Yancey)


Depois da primeira onda, só restou a escuridão.
Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram.
Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobrevieram.
Depois da quarta onda, só há um regra: Não confie em ninguém.
Agora a quinta onda está começando...

Como eu me arrependo de não ter lido esse livro antes! A 5ª onda foi definitivamente um livro que me surpreendeu - mesmo eu tendo escutado boas coisas dos booktubers gringos por aí, pois eu tinhas baixas espectativas para ele e acho que o fato de eu ter lido sabendo apenas que era sobre uma invasão alienigena ajudou um pouco.


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

RESENHA - O Circo da Noite (Erin Morgenstern)


O circo chega sem aviso
Nenhum anúncio antevem o fato.
Simplesmente está lá, quando ontem não estava.

Sob suas tendas listradas de preto e branco uma experiência única está prestes a ser revelada: um banquete para os sentidos, um lugar no qual é possível se perder em um Labirinto de Nuvens, vagar por um exuberante Jardim de Gelo, assistir maravilhado a uma contorcionista tatuada se dobrar até caber em uma pequena caixa de vidro ou deixar-se envolver pelos deliciosos aromas de caramelo e canela que pairam no ar. Por trás de todos os truques e encantos, porém, uma feroz competição está em andamento: um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, treinados desde a infância para participar de um duelo ao qual apenas um deles sobreviverá. À medida que o circo viaja pelo mundo, as façanhas de magia ganham novos e fantásticos contornos. Celia e Marco, porém, encaram tudo como uma maravilhosa parceria. Inocentes, mergulham de cabeça num amor profundo, mágico e apaixonado, que faz as luzes cintilarem e o ambiente esquentar cada vez que suas mãos se tocam. Mas o jogo tem que continuar, e o destino de todos os envolvidos, do extraordinário elenco circense à plateia, está, assim como os acrobatas acima deles, na corda bamba.

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY, tudo bem com vocês?

Bom, dessa eu estou especialmente feliz em resenhar porque o livro da vez é E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R!!! (Fangirling a little BUT...) Mas a fora as histerias, o livro realmente é ótimo.
O Circo da Noite não tem uma estória em foco, (apesar de basicamente ter, é um pouco confuso) porque sua narrativa se divide em diferentes anos, narrando a estória de Baile, Marco, Celia e do Circo, do nascimento do circo, desde suas pretensões até o real motivo, que no caso é uma batalha entre Marco e Celia, da qual os dois não sabem muito. E bem, eu não posso falar muita coisa porque seria spoiler. (E ninguém quer isso, haha)
Maaas, enfim. Quando se trata de aspectos técnicos, O Circo da Noite é um livro extremamente visual (Influênciado em parte pela profissão da autora) e com certeza vai embarcar quem estiver lendo nesse mundo mágico. Com uma escrita muito rica em detalhes, Erin Morgenstern traz não somente um livro mas sim um mundo mais que completo dentro daquelas páginas.

Nota: 5/5 + ♥
EHUHUEA, desculpem pela mini-resenha, mas REALMENTE não posso falar muito que não seja spoiler :( Mas espero que gostem!
Abraços,
Matheus.
@surtoliteral 


quinta-feira, 12 de junho de 2014

RESENHA - Fim do Jogo (Frank Peretti & Ted Dekker)


"A única maneira vencer é perder, a única maneira de sair é entrar."

Um jogo.
Sete jogadores.
Três regras.

Fim do jogo ao amanhecer.


 Frank Peretti e Ted Dekker - dois dos mais aclamados escritores de thrillers sobrenaturais - uniram-se para escrever FIM DO JOGO. Numa casa assustadora, sete jogadores participam de um jogo mortal. Há apenas 3 regras que não fazem sentido algum, exceto para um serial killer. 
Descubra que a aventura começa quando uma lata com as regras do jogo é lançada sobre a casa. Elas não fazem sentido algum exceto para um serial killer.Ao longo do jogo, percebe-se que a única forma de vencer é perder e a única forma de sair é entrar...

HUAHEUAHEUA OI! Tudo bem? Não quero saber
Depois de parar de novo de postar (acho que vou colocar um calendário anual para os posts do Surto Literal hehe) resolvi fazer a resenha de House (Título original de Fim do Jogo) do autor Frank Peretti em parceria com Ted Dekker. E primeira reação quando o livro terminou foi  reler o final pra ter certeza de que eu li mesmo. O livro é muito confuso! ( E eu amo isso.) Mas o bom é que por serem dois autores MARAVILHOSOS  a escrever o livro, até as partes confusas são boas para o desenrolar da estória. 

Fim de Jogo é um livro que tem um desenrolar muito bom com um ritmo angustiantemente rápido e devagar ao mesmo tempo mas, pra quem gosta de uma boa estória sobrenatural com uma pitada de [ironia]religiosidade[/ironia] e sarcasmo ele não decepciona. 

A trama gira em torno de dois casais, que são atraídos para um misteriosa pousada após seguidos acidentes de carro, e uma família mais misteriosa ainda, a qual gerencia o hotel. Mas a história realmente pega quando um carro atinge a entrada da casa e os prende lá e, logo após, uma lata (sim! uma lata!) é atirada pela chaminé, indicando as regras de um jogo, o qual eles participam no exato momento. 
Sem saídas e com uma macabra 3º regra (Se vocês me oferecerem um corpo eu deixo dois saírem) os habitantes/participantes do jogo passam a mostrar suas verdadeiras faces: Um hoteleiro raivoso, uma patricinha metida, uma psicóloga submissa e um desleixado durão. Frank P. e Ted D. fazem um belo trabalho combinando medo e jogos psicológicos em um enredo curto porém complexo, deixando um pouco a desejar apenas no final. Mas sem desmerecer o trabalho por completo. 

Eu realmente gostei do livro (me julguem!) e já quero lê-lo novamente por que eu tenho certeza que ainda não entendi alguma parte  é um livro que prende a atenção do leitor, da primeira a última página.

Bom, espero que tenham gostado.

Nota: 4/5

Matheus
@Surtoliteral

sábado, 10 de maio de 2014

RESENHA - Os Garotos Corvos (Maggie Stiefvater)





"Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos, Blue Sargent vai com sua mãe clarevidente até uma igreja abandonada para ver os espíritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los - até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela. Seu nome Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca. Gansey tem tudo - dinheiro, boa aparência, amigos leais -, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco."

     Em Os Garotos Corvos nós acompanhamos um período de tempo da vida de Blue Sargent – onde a autora conseguiu me prender desde a primeira frase:

“Blue Sargent havia se esquecido de quantas vezes lhe disseram que ela mataria o seu verdadeiro amor.”

     Ok, se você não ficou curioso(a) eu realmente não sei o que falar pra te convencer, mas talvez no fim desse post você fique interessado o suficiente.
     Blue vive em uma casa de médiuns – não aquelas fajutas que dizem que você irá morrer em 24 horas ou que dizem que o seu verdadeiro amor está na esquina – onde todas elas possuem habilidades especiais, exceto por Blue – que funciona como uma bateria que aumenta os poderes sobrenaturais (está ao menos certo eu utilizar essa palavra?) de quem estiver perto dela.
     E todo ano no dia de São Marcos Blue e sua mãe vão até uma igreja abandonada ver os espíritos daqueles que irão morrer dentro de um ano. Blue nunca conseguiu vê-los – até esse ano, onde ela conseguiu ver o espírito de um garoto.
     Esse garoto se chama Gansey, um estudante da Academia Aglionby.
     Não quero entrar em mais detalhes porque tenho medo de entregar alguma coisa! Mas agora quero passar algumas dicas:
1.                Não desista do livro! A escrita da autora é cheia de descrições e verbos e você pode se achar divagando no meio da leitura e se pegar pensando em outras coisas
2.                Tem uma teoria? Esqueça totalmente dela – Em certas partes eu me vi fazendo sons inumanos por que certas coisas não aconteceram do jeito que eu queria ou coisas que eu nunca imaginei que aconteceriam acabaram acontecendo
3.                Tente chegar pelo menos até a metade do livro (que é quando as reviravoltas realmente acontecem)
Se eu pudesse descrever o livro em uma frase ela definitivamente seria: O que é que acabou de acontecer e como diabos eu pronuncio esse nome? Por que, olha, eu perdi as contas de quantas vezes eu me vi pensando em certos eventos depois de vários capítulos depois que eles aconteceram.
      Maggie Stiefvater conseguiu criar personagens cativantes e envolventes e um plot de roer as unhas, sem contar em todas as estórias de fundo e passado dos personagens.
      E eu mal posso esperar para saber o que vai acontecer com os preciosos garotos corvos e a Blue na continuação: Ladrões de Sonhos (A editora Verus divulgou há pouco tempo que ela será lançada em julho aqui no Brasil).

      Nota:  4,5/5
      Espero que tenham gostado : )

      Lara

domingo, 4 de maio de 2014

RESENHA - Enders (Lissa Price)

Eles não vão ajudar você.
Eles não podem ajudar você.
Você está SOZINHA.

Depois que a Prime Destinations foi demolida, Callie pensou que teria paz para viver ao lado do irmão, Tyler, e do amigo, Michael. O banco de corpos foi destruído para sempre, e Callie nunca mais terá de alugar-se para os abomináveis Enders. No entanto, ela e Michael têm o chip implantado no cérebro e podem ser controlados. Além disso, o Velho ainda se comunica com Callie. O pesadelo não terminou. Agora, Callie procura uma maneira de remover o chip – isso pode custar sua vida, mas vai silenciar a voz que fala em sua mente. Se continuar sob o domínio dos Enders, Callie estará constantemente sujeita a fazer o que não quer, inclusive contra as pessoas que mais ama. Callie tem pouco tempo. Obstinada por descobrir quem é de fato o Velho e desejando, mais que tudo, uma vida normal para si e para o irmão, ela vai lutar pela verdade. Custe o que custar.


Heeeeey, Voltei! A 5 (cinco) meses atrás eu fiz uma resenha de Starters, paralelamente extremamente indignado porque a continuação (Enders) parecia não sair nunca (!) Maaaas... SAIU! E aqui estou eu muitíssimo feliz vindo aqui para: 1 - Matar o atraso de 2 meses sem postagens (chora) 2 - Pra falar pra vocês que ENDERS é m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o.


Esta RESENHA contem SPOILERS, portanto, é aconselhável que você tenha lido o livro, dito cujo foco dessa discussão. 

Bom, primeiramente pra falar de Enders é preciso que você tenha lido Starters (óbvio), mas... como alguns podem já ter lido há algum tempo atrás é provavel que não lembrem muito do que aconteceu no primeiro e portanto eu aconselho a dar uma lida na minha resenha de Starters: http://surtoliteral.blogspot.com.br/2013/12/starters-resenha.html

A primeira coisa que eu fiz logo após acabar o livro foi fechá-lo e dizer: - WTF!, por que, mano, se eu reclamei que Starters não me agradou muito por ter deixado muitas perguntas, Enders me agradou DEMAIS porque ele respondeu todas elas. SIM! Isso mesmo, durante todas as 283 páginas de Enders, Lissa Price fez questão de responder minunciosamente cada mínimo questionamento deixado para trás. 

Em Enders vemos Callie em busca da descoberta sobre que poderia ser o tão temido Velho, e nessa busca ela acaba esbarrando com o filho dele - que na verdade não é filho e sim o velho e eu fiquei puta confuso com isso - enquanto ela descobre, no meio de toda essa confusão, que seu pai ainda está vivo e que pode estar em posse do velho, a deixando com ainda mais vontade de encontrá-lo.

O grande plot do segundo, e último, livro é a possibilidade de uma metal (starter que ainda possui o chip após a destruição da prime destinations) entrar no corpo do inquilino e controlá-lo. Definitivamente uma sacada brilhante da autora e que, confesso, me deixou muito animado na leitura.

*fim dos spoilers

Mas, fora os spoilers (que são impossíveis de não serem comentados quando se trata de falar de uma sequência), Enders é um livro muito bom mesmo, que em comparação com Starters, sana todos, TODOS, os problemas em questão de ritmo e respostas às muitas perguntas que ficam.

No geral, Enders é um livro que prende a atenção do leitor até o último minuto, não pecando no seu grand finale, que também é perfeito!

Nota: ✭✭✭ + favorito



P.S.: Sim, eu dei 3 estrelas porque, apesar de todos os elogios ao fim da duologia, eu ainda prefiro o primeiro livro (me julguem hehe).

P.S.S.: Peço desculpas por ter ficado off por tanto tempo, e prometo tentar postar mais regularmente agora.




Abraços e espero que tenha gostado.
Matheus
@Surtoliteral

sábado, 22 de fevereiro de 2014

RESENHA - Amanhã você vai entender (Rebecca Stead)



O tempo é como um anel todo 
cravejado de brilhantes
- sem começo nem fim;
cada pedra, um começo.

Miranda está em meio a um grande enigma. Um estranho pode ter invadido sua casa, seu melhor amigo foi agredido na rua e uma série de bilhetes, que ela não compreende nem tampouco sabe quem escreve, alerta sobre a morte de alguém. Alguém próximo. Alguém que ela poderá ajudar a salvar.



Amanhã você vai entender, traz a estória de Miranda, uma garota de 13 anos que no momento está ajudando sua mãe a treinar para um programa de perguntas e respostas, ao qual foi selecionada a participar, quando coisas estranhas começam a acontecer.

Nesse livro, os leitores se deparam com um feito raro, a capacidade de uma autora de misturar a inocência da narração de uma criança com a complexibilidade de uma estória sobre viagem no tempo.

Eu particularmente amei esse livros, por que ele tem capitulos curtos, o que para muitas pessoas pode dar a impressão da lentidão presente na estória, o que se desmente logo com os capítulos posteriores, criando uma expectativa ENOOOOOOORME sobre o que vem a seguir.

A grande sacada para se ler Amanhã você vai entender, é não perder nenhuma parte. (Dica: Se você não entender algo, ou ficar confuso. Feche o livro e raciocine até conseguir chegar a uma conclusão sobre o assunto. Tudo nele é importante)

Com um tipo de final que te deixa pasmo e se perguntando como não viu isso antes, esse livro entra fácil fácil na lista de favoritos de qualquer um, sem contar todas as facilidades para lê-lo: Enredo interessante, poucas páginas, capítulos curto e etc... Ou seja, se você o tem, e estava esperando uma folga entre um livro e outro para começar a ler, acelere seus planos, pois eu lhe garanto que você não vai se arrepender.

Com um enredo interessante e complexo, Rebecca Stead mostra a sua capacidade de penetrar na mente do leitor e permacener por muito tempo, exigindo raciocínio e impondo situações que só com o tempo, e nem precisa ser muito, você vai entender. Até mesmo... Amanhã!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

RESENHA - Desespero (Stephen King)


Um gato espetado numa placa da Rodovia 50 – uma das mais solitárias dos Estados Unidos – revela que nem sempre é fácil chegarmos ao nosso destino. Afinal, ao longo deste insólito caminho existe Collie Entragian, um louco disposto a fazer das suas palavras a própria lei. Quem conseguirá sobreviver?”

Ok, eu sei que esperei muuuuuito pra fazer essa resenha, e sinceramente, eu não sei o porque (mentira, eu sei, foi por causa da preguiça mesmo). Mas brincadeiras a parte, esse livro é Desesperador (ops).

Desespero conta a estória de um grupo de viajantes que é abordado por um policial na Rodovia 50 - uma das mais solitárias dos Estados Unidos – e, sempre por motivos suspeitos, obrigados a ir para a cidade mais próxima, Desespero, seja para prestar depoimento, proteger-se de um maníaco a solta ou até mesmo serem presos, como você verão no livro. Ok, aprendam, se vocês começarem a achar algo nos primeiros três capítulos, esqueça.

Desespero é o tipo de livro que lê-se com um pacotinho de unhas chips do lado, porque é impossível não ficar nervoso ou quase cuspir um rim. E eu  AMO isso, portanto nada me chocou muito, além do final que é eletrizante(!)

Com um ritmo controlado e personagens cativantes, Desespero consegue te prender a estória sem deixar que você se entedie em nem um ponto.

P.S.: Se você é do tipo de pessoa que não se sente bem com cenas de pessoas mortas penduradas em cabides derramando sangue, não leia. Ou pelo menos não coma nada antes de lê-lo.

P.S.S.: Sim, eu chorei e muito. SK sempre consegue a proeza de te fazer AMAR personagens odiáveis.

P.S.S.S.: Desespero é o livro gêmeo de Os Justiceiros (The Regulators),



 que foi publicado sob o pseudônimo de Richard Bachman (No período de auto aceitação de SK, onde ele queria saber se os leitores compravam seus livros porque era bom, ou por causa de seu nome), até que tudo foi descoberto e fizeram uma nova edição com o seu nome. Os Justiceiros tem sua trama seguida com os mesmos personagens de Desespero, porém em uma trama diferente, apenas com a mesma entidade malígna que assola o enredo. Tak!

Nota:  5/5 + Favorito

Abraços,
Matheus



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

RESENHA - A Desconstrução de Mara Dyer (Michelle Hodkin)



A desconstrução de Mara Dyer conta a estória de Mara Dyer, uma garota que seis meses após a festa de aniversário de sua melhor amiga - onde elas jogam em um tabuleiro de Ouija perguntando como Irão morrer – acorda internada em um hospital onde não se lembrando dos eventos que a deixaram lá.

Boom... É isso que eu quero dizer sobre o livro sem dar muitas informações, por que esse livro é muito bom e bizarro (hmmm, uma combinação peculiar, não acham?) e acho que se você se interessou nesse pequeno trecho acima e resolver comprar o livro vai acabar aproveitando muito mais!

Mas, caso você seja curioso o suficiente, Mara Dyer é uma estória peculiar – como eu disse acima – pois você começa esperando uma coisa e acaba encontrando algo totalmente diferente, pelo menos comigo foi assim, e acho que por isso terminei o livro em uma noite (!) não teria aguentado esperar dias para descobrir o que realmente aconteceu com Mara no dia do acidente!

Eu realmente não quero entrar em mais detalhes, mas gente esse livro é tudo que eu pude pedir! A ação, o romance (que apesar de eu não ter gostado algumas vezes), as situações que os personagens se encontram, o fato de que às vezes nós não sabemos se certas coisas aconteceram ou não (sim! O livro tem aquele toque de filme de terror!), o rumo que a estória toma! Os personagens, o final!!

O final foi o que me fez correr pra internet pra comprar a continuação – The evolution of Mara Dyer, que infelizmente ainda não foi traduzida pela Galera Record, e eu mal posso esperar pra achar tempo para lê-lo!

Eu definitivamente recomendo se você é fã de suspense e mistério!


Nota: 5/5

Espero que tenham gostado dessa mini-resenha :)
Lara

p.s: desculpem pelo excesso de exclamações!
p.s.s: ops...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

RESENHA - Perdão, Leonard Peacock (Matthew Quick)


Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia que ele vai assassinar seu ex-melhor amigo e se matar usando a P-38 do avô, a pistola do Reich.

Calma, calma, calma, que não isso não é spoiler! Acredite, o autor nos apresenta essa ideia na primeira página ainda!

Perdão, Leonard Peacock é um daqueles livros que você lê de uma vez por causa da curiosidade e de como os personagens te prendem. Nesse livro nós acompanhamos as vinte e quatro horas do aniversário de Leonard e como antes dele ir realizar seu objetivo ele quer presentear quatro pessoas importantes para ele: Walt, seu vizinho que é louco pelos filmes do Bogart, Herr Silverman, seu professor sobre o Holocausto. Baback(sim, esse é o nome dele), um violinista e Lauren Rose, a garota pelo qual Leonard tem uma queda.

Não sei se vai acontecer com todo mundo, mas esse foi definitivamente um dos poucos livro que me prendeu desde o inicio, não apenas pela escrita – que é maravilhosa, ou pelos personagens – que são cativantes, mas também pelo fato de que o que foi escrito realmente acontece, que é quando eu percebo que mesmo as pequenas coisas que nós fazemos podem mudar o rumo de uma pessoa.

Ok, agora falando de algumas coisas do livro em si: Ele possui notas de rodapé que não são observações do Matthew Quick (o autor) ou do(a) tradutor(a) ou revisor(a), mas sim do Leonard! O que eu achei o máximo e bastante original!

Leonard nos faz parar para pensar em muitas coisas também, e se você é uma daquelas pessoas que ama marcar frases em livros, você vai amar esse!

Caso você queira saber, sim, eu chorei (principalmente nos últimos capitulos e nas cartas do futuro)!

Nota: 5/5 + Favorito

Espero que tenham gostado dessa breve resenha/conversa sobre o livro hihi,
Lara