quarta-feira, 13 de maio de 2015

Resenha - Bidu Caminhos (Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho)


Bidu - Em 'Caminhos', os autores Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho reimaginam de modo belíssimo a forma como Bidu e Franjinha, os dois primeiros personagens criados por Mauricio de Sousa, se tornaram melhores amigos. Uma aventura cheia de problemas, surras, desvios de rota, chuva, cachorros, decisões difíceis e ternura.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

RESENHA - Cinder (Marissa Meyer)


Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.

"Enquanto a suas irmãs foram dados lindos vestidos e sandálias finas, Cinderella tinha apenas um avental sujo e sapatos de madeira."

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

RESENHA - Quando Cai o Raio (Meg Cabot)



"Quando cai o raio, isso só pode significar problemas."

Mandaram que eu escrevesse um relato, em primeira pessoa, sobre o que aconteceu comigo, falando toda a verdade e nada mais do que a verdade. Então tá. O que aconteceu comigo: fui atingida por um raio. Tudo culpa da Ruth, que resolveu que queria voltar da escola andando, para queimar uns quilinhos... Acabou que eu é quem fui queimada. Ninguém acreditou em mim, nem eu mesma, pra ser sincera. Eu não estava me sentindo mal, não tinha nenhuma marca ou machucado... Nem estava chamuscada! Mas logo as coisas começaram a mudar. Quando acordei no dia seguinte, de alguma forma sabia onde estavam as duas crianças cujas fotos estampavam a caixa de leite, aquelas do Disque-Desaparecidos, sabe? Pois é. Eu tinha certeza absoluta sobre onde elas estavam. O problema é que eu achava que estava fazendo uma coisa boa! Liguei para o Disque-Desaparecidos e avisei à simpática senhorinha onde estavam essas duas crianças, e depois mais outras... Até que dois não-tão-simpáticos agentes federais apareceram na minha escola para conversar comigo. Até parece! Agora sou foragida da justiça, tenho que ajudar um dos meninos que foram encontrados e ainda preciso disfarçar o quanto o motoqueiro da sala de detenção mexe comigo... Ainda bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... Certo?

sábado, 16 de agosto de 2014

RESENHA - A 5ª Onda (Rick Yancey)


Depois da primeira onda, só restou a escuridão.
Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram.
Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobrevieram.
Depois da quarta onda, só há um regra: Não confie em ninguém.
Agora a quinta onda está começando...

Como eu me arrependo de não ter lido esse livro antes! A 5ª onda foi definitivamente um livro que me surpreendeu - mesmo eu tendo escutado boas coisas dos booktubers gringos por aí, pois eu tinhas baixas espectativas para ele e acho que o fato de eu ter lido sabendo apenas que era sobre uma invasão alienigena ajudou um pouco.


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

RESENHA - O Circo da Noite (Erin Morgenstern)


O circo chega sem aviso
Nenhum anúncio antevem o fato.
Simplesmente está lá, quando ontem não estava.

Sob suas tendas listradas de preto e branco uma experiência única está prestes a ser revelada: um banquete para os sentidos, um lugar no qual é possível se perder em um Labirinto de Nuvens, vagar por um exuberante Jardim de Gelo, assistir maravilhado a uma contorcionista tatuada se dobrar até caber em uma pequena caixa de vidro ou deixar-se envolver pelos deliciosos aromas de caramelo e canela que pairam no ar. Por trás de todos os truques e encantos, porém, uma feroz competição está em andamento: um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, treinados desde a infância para participar de um duelo ao qual apenas um deles sobreviverá. À medida que o circo viaja pelo mundo, as façanhas de magia ganham novos e fantásticos contornos. Celia e Marco, porém, encaram tudo como uma maravilhosa parceria. Inocentes, mergulham de cabeça num amor profundo, mágico e apaixonado, que faz as luzes cintilarem e o ambiente esquentar cada vez que suas mãos se tocam. Mas o jogo tem que continuar, e o destino de todos os envolvidos, do extraordinário elenco circense à plateia, está, assim como os acrobatas acima deles, na corda bamba.

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY, tudo bem com vocês?

Bom, dessa eu estou especialmente feliz em resenhar porque o livro da vez é E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R!!! (Fangirling a little BUT...) Mas a fora as histerias, o livro realmente é ótimo.
O Circo da Noite não tem uma estória em foco, (apesar de basicamente ter, é um pouco confuso) porque sua narrativa se divide em diferentes anos, narrando a estória de Baile, Marco, Celia e do Circo, do nascimento do circo, desde suas pretensões até o real motivo, que no caso é uma batalha entre Marco e Celia, da qual os dois não sabem muito. E bem, eu não posso falar muita coisa porque seria spoiler. (E ninguém quer isso, haha)
Maaas, enfim. Quando se trata de aspectos técnicos, O Circo da Noite é um livro extremamente visual (Influênciado em parte pela profissão da autora) e com certeza vai embarcar quem estiver lendo nesse mundo mágico. Com uma escrita muito rica em detalhes, Erin Morgenstern traz não somente um livro mas sim um mundo mais que completo dentro daquelas páginas.

Nota: 5/5 + ♥
EHUHUEA, desculpem pela mini-resenha, mas REALMENTE não posso falar muito que não seja spoiler :( Mas espero que gostem!
Abraços,
Matheus.
@surtoliteral 


quinta-feira, 12 de junho de 2014

RESENHA - Fim do Jogo (Frank Peretti & Ted Dekker)


"A única maneira vencer é perder, a única maneira de sair é entrar."

Um jogo.
Sete jogadores.
Três regras.

Fim do jogo ao amanhecer.


 Frank Peretti e Ted Dekker - dois dos mais aclamados escritores de thrillers sobrenaturais - uniram-se para escrever FIM DO JOGO. Numa casa assustadora, sete jogadores participam de um jogo mortal. Há apenas 3 regras que não fazem sentido algum, exceto para um serial killer. 
Descubra que a aventura começa quando uma lata com as regras do jogo é lançada sobre a casa. Elas não fazem sentido algum exceto para um serial killer.Ao longo do jogo, percebe-se que a única forma de vencer é perder e a única forma de sair é entrar...

HUAHEUAHEUA OI! Tudo bem? Não quero saber
Depois de parar de novo de postar (acho que vou colocar um calendário anual para os posts do Surto Literal hehe) resolvi fazer a resenha de House (Título original de Fim do Jogo) do autor Frank Peretti em parceria com Ted Dekker. E primeira reação quando o livro terminou foi  reler o final pra ter certeza de que eu li mesmo. O livro é muito confuso! ( E eu amo isso.) Mas o bom é que por serem dois autores MARAVILHOSOS  a escrever o livro, até as partes confusas são boas para o desenrolar da estória. 

Fim de Jogo é um livro que tem um desenrolar muito bom com um ritmo angustiantemente rápido e devagar ao mesmo tempo mas, pra quem gosta de uma boa estória sobrenatural com uma pitada de [ironia]religiosidade[/ironia] e sarcasmo ele não decepciona. 

A trama gira em torno de dois casais, que são atraídos para um misteriosa pousada após seguidos acidentes de carro, e uma família mais misteriosa ainda, a qual gerencia o hotel. Mas a história realmente pega quando um carro atinge a entrada da casa e os prende lá e, logo após, uma lata (sim! uma lata!) é atirada pela chaminé, indicando as regras de um jogo, o qual eles participam no exato momento. 
Sem saídas e com uma macabra 3º regra (Se vocês me oferecerem um corpo eu deixo dois saírem) os habitantes/participantes do jogo passam a mostrar suas verdadeiras faces: Um hoteleiro raivoso, uma patricinha metida, uma psicóloga submissa e um desleixado durão. Frank P. e Ted D. fazem um belo trabalho combinando medo e jogos psicológicos em um enredo curto porém complexo, deixando um pouco a desejar apenas no final. Mas sem desmerecer o trabalho por completo. 

Eu realmente gostei do livro (me julguem!) e já quero lê-lo novamente por que eu tenho certeza que ainda não entendi alguma parte  é um livro que prende a atenção do leitor, da primeira a última página.

Bom, espero que tenham gostado.

Nota: 4/5

Matheus
@Surtoliteral

sábado, 10 de maio de 2014

RESENHA - Os Garotos Corvos (Maggie Stiefvater)





"Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos, Blue Sargent vai com sua mãe clarevidente até uma igreja abandonada para ver os espíritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los - até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela. Seu nome Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca. Gansey tem tudo - dinheiro, boa aparência, amigos leais -, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco."

     Em Os Garotos Corvos nós acompanhamos um período de tempo da vida de Blue Sargent – onde a autora conseguiu me prender desde a primeira frase:

“Blue Sargent havia se esquecido de quantas vezes lhe disseram que ela mataria o seu verdadeiro amor.”

     Ok, se você não ficou curioso(a) eu realmente não sei o que falar pra te convencer, mas talvez no fim desse post você fique interessado o suficiente.
     Blue vive em uma casa de médiuns – não aquelas fajutas que dizem que você irá morrer em 24 horas ou que dizem que o seu verdadeiro amor está na esquina – onde todas elas possuem habilidades especiais, exceto por Blue – que funciona como uma bateria que aumenta os poderes sobrenaturais (está ao menos certo eu utilizar essa palavra?) de quem estiver perto dela.
     E todo ano no dia de São Marcos Blue e sua mãe vão até uma igreja abandonada ver os espíritos daqueles que irão morrer dentro de um ano. Blue nunca conseguiu vê-los – até esse ano, onde ela conseguiu ver o espírito de um garoto.
     Esse garoto se chama Gansey, um estudante da Academia Aglionby.
     Não quero entrar em mais detalhes porque tenho medo de entregar alguma coisa! Mas agora quero passar algumas dicas:
1.                Não desista do livro! A escrita da autora é cheia de descrições e verbos e você pode se achar divagando no meio da leitura e se pegar pensando em outras coisas
2.                Tem uma teoria? Esqueça totalmente dela – Em certas partes eu me vi fazendo sons inumanos por que certas coisas não aconteceram do jeito que eu queria ou coisas que eu nunca imaginei que aconteceriam acabaram acontecendo
3.                Tente chegar pelo menos até a metade do livro (que é quando as reviravoltas realmente acontecem)
Se eu pudesse descrever o livro em uma frase ela definitivamente seria: O que é que acabou de acontecer e como diabos eu pronuncio esse nome? Por que, olha, eu perdi as contas de quantas vezes eu me vi pensando em certos eventos depois de vários capítulos depois que eles aconteceram.
      Maggie Stiefvater conseguiu criar personagens cativantes e envolventes e um plot de roer as unhas, sem contar em todas as estórias de fundo e passado dos personagens.
      E eu mal posso esperar para saber o que vai acontecer com os preciosos garotos corvos e a Blue na continuação: Ladrões de Sonhos (A editora Verus divulgou há pouco tempo que ela será lançada em julho aqui no Brasil).

      Nota:  4,5/5
      Espero que tenham gostado : )

      Lara