RESENHA - Quando Cai o Raio (Meg Cabot)

"Quando cai o raio, isso só pode significar problemas."

Mandaram que eu escrevesse um relato, em primeira pessoa, sobre o que aconteceu comigo, falando toda a verdade e nada mais do que a verdade. Então tá. O que aconteceu comigo: fui atingida por um raio. Tudo culpa da Ruth, que resolveu que queria voltar da escola andando, para queimar uns quilinhos... Acabou que eu é quem fui queimada. Ninguém acreditou em mim, nem eu mesma, pra ser sincera. Eu não estava me sentindo mal, não tinha nenhuma marca ou machucado... Nem estava chamuscada! Mas logo as coisas começaram a mudar. Quando acordei no dia seguinte, de alguma forma sabia onde estavam as duas crianças cujas fotos estampavam a caixa de leite, aquelas do Disque-Desaparecidos, sabe? Pois é. Eu tinha certeza absoluta sobre onde elas estavam. O problema é que eu achava que estava fazendo uma coisa boa! Liguei para o Disque-Desaparecidos e avisei à simpática senhorinha onde estavam essas duas crianças, e depois mais outras... Até que dois não-tão-simpáticos agentes federais apareceram na minha escola para conversar comigo. Até parece! Agora sou foragida da justiça, tenho que ajudar um dos meninos que foram encontrados e ainda preciso disfarçar o quanto o motoqueiro da sala de detenção mexe comigo... Ainda bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... Certo?


  Heeey, (Devo ressaltar que eu acabei de sair de uma ressaca literaria de mais 3 meses, então meus relatos podem parecer um pouco efusivos ~demais~ devido a minha animação. O que não compromete o meu julgamento EHUHEUHAUEH) Tudo bem com vocês?
  Bom, a resenha de hoje é de Quando Cai o Raio, piloto da saga Desaparecidos, da linda Meg Cabot. E pra começar, dou um conselho. Caso você não tenha muito interesse em ler algo da Meg Cabot por ocasionalmente achar infantil ~tipo eu, antes de ler~ ou algo do tipo, mude de ideia, vale muito a pena.
  Quando Cai o Raio, conta a estória de Jessica Mastriani, uma garota que, ao voltar pra casa, é atingida por um raio e recebe poderes paranormais. (Não, nada de fogo ou gelo ou mover coisas com o poder da mente, mas é muito legal). E... bem... é basicamente isso. Mas não pense que acaba por aí, QCOR tem um plot simples mas o qual a autora consegue desenvolver muito bem. Para todos que já conhecer o estilo de escrita da autora, podem ficar felizes, ela mantêm o bom humor e os diálogos realistas, levando o leitor por mais do que uma jornada interessante.
  Com personagens cativantes e um desenvolvimento muito bacana, Meg Cabot prende o leitor em uma estória muito criativa e divertida. Eu DEFINITIVAMENTE continuarei a ler a série, e espero que vocês a leiam também.

Nota: 5/5 + favorito.

Espero que tenham gostado!
Matheus.
@surtoliteral